Três pessoas são indiciads pelo latrocínio de empresário em Teresina

Gleison Ferreira Silva, Isac da Silvia Nascimento e Jaciara Pires Rodrigues foram indiciados pelo latrocínio do empresário Petrônio Nunes, proprietário de uma casa lotérica no Centro de Teresina, ocorrido em 13 de março. O inquérito foi encaminhado à Justiça nesta quinta-feira (21) pela Polícia Civil do Piauí.

De acordo com o delegado Francisco Costa, conhecido como Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), foram indiciados os dois indivíduos que participaram diretamente do crime - Gleison, responsável pelo disparo fatal, e Isac, seu comparsa na fuga. Jaciara é apontada como a fornecedora da arma utilizada no crime, alugada para os assaltantes.

A investigação revelou que os criminosos agiram de maneira planejada, obtendo informações sobre a movimentação na casa lotérica antes do assalto.

Isac Nascimento foi preso em flagrante logo após o crime, enquanto Gleison Silva foi detido dois dias depois, em 15 de março, mediante mandado de prisão preventiva. Jaciara Rodrigues também foi presa nesse mesmo dia, por mandado de recaptura em aberto contra ela.

A polícia informou que Jaciara estava foragida do sistema penal após não retornar de um benefício conhecido como "saidinha", e responde por crimes de assalto e tráfico. Atualmente, segundo as autoridades, ela mantinha um ponto de venda de drogas.

Relembre o caso

O empresário Petrônio Nunes de Lima, proprietário de uma casa lotérica no centro de Teresina, capital do Piauí, foi morto com um disparo de arma de fogo no final da manhã do dia 13 de março, durante um assalto.

Conforme informações, um criminoso entrou na sala onde ficam o escritório e os funcionários que atendem no caixa da lotérica. No momento do crime, o empresário reagiu ao assalto e foi atingido por um disparo de arma de fogo no peito. O criminoso fugiu do local logo em seguida.

Petrônio Nunes foi levado ao hospital, porém não resistiu ao ferimento e morreu antes de dar entrada na unidade de saúde. Câmeras de segurança do local registraram o momento da ação criminosa. O empresário permaneceu de pé por alguns segundos, mas caiu pouco tempo depois.

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