Professora passa mal e é socorrida pela polícia

Desde quando a greve começou em Batalha, a prefeitura alega que a paralisação é ilegal e que alguns servidores estão se aproveitando do momento para tirar proveito político. Quem observou a manifestação desta quarta-feira (23), diz totalmente ao contrário. Os servidores da educação, vigias, motoristas, auxiliares e professores conduziram a caminhada e as falas.
O destaque deste movimento de hoje foi os alunos e pais, que não se intimidaram com o microfone e soltaram o verbo em frente ao poder executivo.
Dona Maria Lucilene, moradora na comunidade Cortado, reclama que seus filhos estão sem assistir aula desde julho. Uma estudante de 12 anos da comunidade Lagoa da Roça, disse: “prefeita pague os professores, eu quero estudar e me formar, tenho certeza que não é só eu”.
A servidora Maria Luiza, desde o inicio da greve vem lutando não só por seu salário ela tem um problema a mais. A professora luta contra o assedio moral, a secretária municipal da educação vem tentando lhe perseguir em sua região. Ela é professora na U. E. Luís II em Cacimbas II.
Na manifestação de hoje (23), ela disse: “Apareça prefeita, eu trousse 24 pessoas da localidade Cacimbas, inclusive eleitores seus, apareça para vê o senhor Raimundo, senhor Lucimar e a família dele. Temos aqui alunos da pré – escola até o quinto ano, estamos aqui esperando sua presença, apareça prefeita” chama revoltada a educadora. A professora Maria Luiza se alterou tanto que teve um problema de saúde e foi socorrida por policiais e uma equipe da secretária de saúde foi acionada. A educadora foi encaminhada para o Hospital Local depois foi liberada e passa bem.
Alguns servidores estranharam a presença do policiamento defronte a prefeitura. O sargento Machado disse que reforçou a guarnição para evitar qualquer atrito, mas que a presença da PM era para proteger os servidores. Uma "funcionária" lá dentro da prefeitura fazia gesto obsceno para os manifestantes.

Fonte; Acesse Piauí