Servidores vão grevar e pedir blogueio das contas do fundeb


Após cerca de duas horas de discussão, os servidores públicos municipais de Batalha decidiram fazer greve a partir da próxima quinta-feira (10), antes, porém, o sindicato que representa a categoria notificará a prefeitura e no decorrer de 72 horas é Greve Geral. Ainda na quinta-feira que vem os servidores farão uma nova reunião para definir detalhes da paralisação. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na tarde de ontem (04), no auditório do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERM). Além da greve, os servidores também aprovaram que o sindicato entre com ação judicial pedindo o bloqueio da conta do fundeb. Além do pedido que será feito na justiça em Batalha, a entidade vai acionar o Tribunal de Contas do Estado – TCE e Ministério Público Feral com o mesmo pedido de bloqueio das contas.

Os servidores encerraram os debates pouco antes das 18hs, e se dirigiram para a câmara de vereadores, a fim de acompanhar a sessão ordinária no plenário. Antes de adentrarem naquele poder, os manifestantes se aglomeram defronte ao parlamento municipal impedindo a circulação de veículos em uma das vias, eles exibiam faixas e cartazes e gritavam palavras de ordem.

Segundo o presidente do SINDSER professor Nonato Silva, os trabalhadores tem motivos de sobra para deflagrar greve, entre tantos, pagamento de salários, abono férias 2013, 20% do 13º, Condições de Trabalho Insalubres; Calendário de Licença Especial e Férias 2014; Discussão do Plano de Cargos e Salários dos Trabalhadores da Saúde; Reajuste salarial dos trabalhadores de nível superior; pagamento de vencimentos referente a dezembro 2012. “Com tudo, o município incha a folha, ao invés de cortar os gastos”.

O entendimento do professor Antônio Soares, é preciso que o município enxugue a folha, não pagando os cargos comissionados com o dinheiro do fundeb. “A prefeitura pode contratar que ela quiser o que não pode é comprometer o pagamento dos servidores”, Destaca Soares, informando que o impacto dos comissionados representa hoje mais de 100 mil reais.

O professor Ronaldo Torres defende paralisação por tempo indeterminado. “Devemos parar imediatamente, e pedir o bloqueio das contas”, insiste o educador.


Fonte: SINDSERM